The Last Cube — Análise do Jogo

Bom dia a todos e bem vindos para esse flash-review do jogo indie puzzle da Improx Games. O jogo foi gentilmente cedido pela desenvolvedora por meio da plataforma Keymailer. Confira a Sinopse:

Aventure-se no mundo desolado dos cubos, onde você descobrirá quebra-cabeças 3D em ambientes diversos e coloridos. No papel do Último Cubo, você deve provar seu valor e salvar seu lar da destruição total.

Dito isso, vamos começar?

| O jogo

Último da sua espécie, aventure-se num mundo devastado e tente salvá-lo da destruição total. Uma aventura de 6 faces desafiadora e maravilhosa!

Não é o primeiro jogo de cubos com o qual nos deparamos. Um outro que possui a mesma pegada é o Death Squared, mas The Last Cube leva isso para outro nível. A cada quebra cabeça resolvido uma coisa não deixava nossa mente: o pessoal que desenvolveu isso é simplesmente genial! A atmosfera, o gráfico, a arte e a lógica por trás de cada quebra-cabeça colocam esse jogo na lista dos melhores desse estilo.

| A Campanha

A história se desenvolve ao redor do protagonista, um cubo, ou melhor, o último cubo, e a sua aventura para salvar o próprio mundo da destruição total.

O mundo dos cubos é habitado por cubos inteligentes, óbvio, e bastante inteligentes para resolver complicados quebra-cabeças. Durante o jogo vamos coletando “almas cúbicas”, que vão sendo liberadas pouco a pouco. Também vamos tendo conhecimento sobre o misterioso mundo cúbico (sim, um mundo no formato de dado de 6 faces. Tem terraplanistas lá?) e a própria espécie.

Durante a missão vamos encontrando cubos-drone que, sem querer, vão nos ajudar a resolver os quebra-cabeças. Eles ficam andando e voltando numa trilha especifica. Também vale a pena lembrar que essa é uma aventura singleplayer.

| Gameplay

O jogo é baseado na dinâmica dos “selos”, onde existem 6 tipos de selos diferentes que dão super-poderes ao cubo. Alguns deles permitem girar o cubo no próprio eixo, se duplicar e até criar escadas invisíveis. Em cada área aprendemos a usar um desses selos e eles vão se acumulando ao longo da nossa jornada no game. Contudo, só podemos usar o poder dos selos se o mesmo estiver no topo do cubo.

Essa mecânica pode nos dar uma certa frustração, mas depois de algumas fases mexer o cubo do jeito esperado vai ficar mais simples e natural. Decidir como virar o seu cubo é só uma parte do trabalho…

Lembra que falamos dos cubos-drone?! Bom, ele estarão no mapa seguindo uma rota própria, normalmente destacada por azulejos no chão. Eles ficam indo e voltando sem parar, porém a coisa interessante é que podemos colar um ou mais selos neles. No percurso que eles percorrem, acabam nos ajudando, enquanto fazem parte integrante da solução do enigma daquela fase.

Falamos sobre os lasers? Não?! Bom, nada de atirar no estilo Star Wars, mas sim lasers fixos que vão servir de interruptores se redirecionados de forma correta.

Cada fase do mundo tem o próprio bioma e um “hub” em cada bioma com os próprios segredos. Esses hubs nos levam aos vários níveis do jogo. Existem mais de 100 níveis sempre se tornando mais complexos a cada avanço que fazemos. Todos são desafios bem complexos a serem completados com um design único e maravilhoso.

| Imagens

| Outros detalhes

O jogo foi vencedor de vários prêmios internacionais e o desenvolvimento contou com um time Finlandês de 6 pessoas. O game foi desenvolvido desde o ano de 2017, depois que 5 desses 6 estudantes criaram a Improx Games em 2016.