A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft “pode prejudicar os jogadores do Reino Unido”

O órgão regulador da concorrência do Reino Unido publicou suas descobertas preliminares sobre a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft.

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Após uma investigação aprofundada da “Fase 2”, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) concluiu provisoriamente que a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft “poderia prejudicar os jogadores do Reino Unido”, resultando em “preços mais altos, menos opções ou menos inovação” se fosse aprovada.

| Aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft sofre outro golpe

Em um comunicado à imprensa, a CMA diz que sua investigação “levanta preocupações” sobre jogos em nuvem e consoles, dizendo que a fusão “poderia tornar a Microsoft ainda mais forte em jogos em nuvem, sufocando a concorrência neste mercado em crescimento e prejudicando os jogadores do Reino Unido que não podem pagar por consoles caros”. O acordo poderia “também prejudicar os jogadores do Reino Unido, enfraquecendo a importante rivalidade entre os consoles de jogos Xbox e PlayStation”.

A CMA também forneceu uma lista de remediações, o que poderia fornecer uma solução para as preocupações levantadas pelo órgão de fiscalização. Isso inclui um “desinvestimento parcial da Activision Blizzard”, com sugestões de vender a parte do negócio que lida com Call of Duty, vender o segmento Activision da Activision Blizzard e vender as partes Activision e Blizzard do negócio que lidam com Call of Duty e World of Warcraft. O outro remédio sugerido seria que a CMA proibisse a fusão.

A autoridade também observou que pode estar disposta a aceitar soluções de acesso comportamental, embora não como “a principal fonte de ação corretiva” em uma investigação de fusão, que inclui a Microsoft fornecendo a plataformas de terceiros acesso ao Call of Duty.

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A CMA diz que “saúda as respostas das partes interessadas às suas conclusões provisórias até 1º de março e seu aviso de possíveis soluções, que estabelece opções potenciais para abordar suas preocupações provisórias, até 22 de fevereiro”. Essas respostas serão consideradas antes do relatório final da CMA sobre a aquisição, que deve ser publicado em 26 de abril.

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