Os planos de aquisição propostos pela Microsoft para a Activision Blizzard e, posteriormente, Call of Duty, podem levar os usuários a comprar consoles Xbox em vez do PlayStation, disse a Sony ao órgão regulador do Brasil.
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Várias respostas de empresas ao órgão regulador brasileiro foram postadas on-line, o que foi inicialmente detectado por usuários no Resetera, mas o mais notável foram os comentários da Sony sobre o acordo proposto e a influência do Call of Duty em todo o setor.
| Sony responde perguntas sobre o acordo da Microsoft com a Activision Blizzard

Conforme publicado pelo governo brasileiro, a resposta da Sony ao questionário é voltada principalmente para a franquia de tiro da Activision, o que não é surpresa, considerando que, nas próprias palavras da Sony, é “o jogo mais vendido” da última década.
“De acordo com um estudo de 2019, ‘A importância do Call of Duty para o entretenimento, em geral, é indescritível’”, observa a resposta da Sony. “A marca foi a única IP de videogame a entrar no top dez de todas as marcas de entretenimento entre os fãs, juntando-se a potências como Star Wars, Game of Thrones, Harry Potter e Lord of the Rings”. É essa popularidade que preocupa a empresa de que a marca “influencie a escolha do console dos usuários” e que os fãs da franquia “provavelmente não mudariam para jogos alternativos, pois perderiam essa familiaridade, essas habilidades e até os amigos que fizeram jogando o jogo”.
A Sony disse anteriormente que espera que os jogos da Activision permaneçam multiplataforma assim que o acordo for fechado, e o chefe do Xbox, Phil Spencer, tranquilizou a Sony dizendo que a Microsoft tem um “desejo de manter Call of Duty no PlayStation”.

Naturalmente, a hesitação da Sony é esperada. “Call of Duty é tão popular que influencia a escolha do console pelos usuários, e sua rede de usuários fiéis é tão arraigada que, mesmo que um concorrente tivesse orçamento para desenvolver um produto semelhante, não seria capaz de rivalizar com ele”, disse a Sony em resposta ao questionário. “Cada versão anual de Call of Duty leva aproximadamente de três a cinco anos para ser desenvolvida. Como a Activision lança um jogo de Call of Duty por ano, isso equivale a um investimento anual de centenas de milhões de dólares”, a Sony continua. “Aproximadamente 1.200 pessoas trabalham em cada versão e outras 1.500 estão envolvidas na publicação e distribuição. Assim, Call of Duty sozinho tem mais desenvolvedores do que a maioria das empresas de jogos emprega em todo o seu portfólio de desenvolvimento, até mesmo estúdios AAA” — “Além disso, dado seus planos de recrutar 2.000 desenvolvedores adicionais até 2021, a Activision provavelmente espera que Call of Duty tenha ainda mais sucesso no futuro.”
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Talvez não tenhamos que esperar muito tempo antes de descobrirmos o que a Microsoft planeja fazer com a franquia, já que a investigação da FTC parece estar se movendo rapidamente neste momento.
Adoraríamos saber o que você achou desta notícia. Você acha que a Sony deveria se preocupar ou o CoD permanecerá multiplataforma? Deixe seu comentário e compartilhe com a gente.
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