Kena: Bridge of Spirits – Análise do Jogo

Caso você não tenha se isolado em uma caverna de 2021 para cá, provavelmente Kena: Bridge of Spirits não é um nome novo na indústria dos games, lançado pela EmberLab em Setembro de 2021 como um exclusivo temporário do PlayStation, o game agora desembarca em terras verdes do Xbox trazendo toda sua magia e encanto. O game encanta a todos com uma aventura e ação num mundo fantástico, ambientado em um ambiente florestal. Traz fluidez e um combate em tempo real, com mecânicas simples e uma história cativante.

“Kena: Bridge of Spirits” é uma jornada encantadora que combina simplicidade, combate fluido e uma direção artística impressionante. O título, que conquistou o prêmio de Melhor Game Indie de 2021, oferece uma experiência que agrada tanto aos jogadores casuais quanto aos mais desafiadores, com uma narrativa cativante em um mundo mágico. Ficou curioso para saber mais? Continue lendo a nossa análise!

| TRAILER

| HISTÓRIA

O enredo do game gira em torno das aventuras da nossa protagonista Kena, uma pequena jovem guia espiritual que tem como tarefa, restaurar o equilíbrio espiritual de uma aldeia no coração de uma floresta, eliminar os elementos mortos e já apodrecidos pela corrupção espiritual.

E para nos auxiliar ao longo da aventura, temos ao nosso lado os inseparáveis Rot, uma espécie de companheiro espiritual que nos auxilia em toda a jornada, nos combates, nos puzzles e principalmente na decomposição e eliminação da matéria corrompida. Ao longo da nossa trajetória, como dito anteriormente, libertamos a natureza da corrupção espiritual, descobrimos histórias passadas da aldeia, ajudamos na libertação de espíritos presos à floresta, cumprimos tarefas espirituais, colecionamos Rots.

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| JOGABILIDADE

Kena: Bridge Of Spirits segue uma linha de gameplay bem direta e casual em games do gênero, a ausência de grandes novidades não é um problema aqui, afinal a simplicidade da gameplay orna perfeitamente com sua história e proposta de ser simples, direto e divertido. Temos uma movimentação fluida por parte da Kena, com controles bem responsivos, podemos correr, pular, agarrar em bordas (quando disponível), além de demandar ações aos Rot, esses que por sua vez não mantêm uma gameplay com IA ligada, eles estão sempre ao nosso lado e apenas realizam as ações que demandamos.

No quesito combate o game apresenta um combate em tempo real o que deixa o game ainda mais imersivo. É possível golpear fisicamente e a distância os inimigos, desviar (essencial em dificuldades superiores), combarataques, aperfeiçoar skills que facilitam no combate, nos protegermos com um escudo espiritual e usar os Rot a nosso favor, por que não!? É possível demandar ações como agarrar um inimigo, golpear e até auxiliar na cura durante as batalhas, porém, vale ressaltar que as ações dos Rot dependem do seu nível de coragem que vai enchendo conforme vamos derrotando inimigos.

O mapa do game tem um tamanho pequeno para médio e se apresenta na forma de mundo livre, embora no início várias partes estão bloqueadas exigindo missões e tarefas para podermos desbloqueá-las, podemos acessar qualquer aérea após desbloqueá-la e existe pontos de teleporteinstalados em pontos chave de cada parte do cenário. Mas, com um mundo cheio de vida e cantinhos para explorar quem utilizará os teleportes.

A democratização das dificuldades nos games têm se tornado algo quase que essencial nos games, e com Kena não é diferente, o game apresenta diversos modos de dificuldades, agradando aos querem apenas viver a aventura e aproveitar a história, bem como aqueles querem manter o desafio em alta, porém, se queres fazer 100% não espera moleza, pois o game têm conquista relacionada a zerar no modo mais difícil. A finalização da história principal deve levar pouco menos de 10 horas de gameplay, aos que pretendem completar os 100% verá esse tempo duplicar, ou talvez triplicar, porque além da conquista de finalizar o game no modo mais difícil que exigirá um aperfeiçoamento no combate, o game ainda apresenta conquistas relacionadas a coletar todos os itens, todos os Rot, realizar algumas missões secundárias e finalizar alguns desafios presentes dentro do game.

| GALERIA

| GRAFICOS E ARTES

A Ember Lab de fato é uma produtora de animações e Kena: Bridge Of Spirits foi seu trabalho primordial no mundo dos games, não é atoa que por vezes pensamos estar assistindo há longa-metragem de animação ao invés de estarmos jogando. É possível observa o carinhoso colocado em cada detalhe do game, os visuais e a ambientação são de crescer aos olhos, tudo é muito bonitoe bem feito. As cutscenes bem como as animações são bem cheias de vida e cor, até mesmo as partes corrompidas presente no cenário são cheias de vida de cor.
 
A HUD do game também facilita na apreciação das paisagens do game, bem como na gameplay em si, uma HUD enxuta e apenas com as informações necessárias. Junto a tudo isso temos uma trilha sonora digna de criações do Hans Zimmer, se encaixam perfeitamente no decorrer do game. As dublagens dos personagens também são bem executadas, e cada voz se encaixa corretamente aos personagens.
Enfim, o trabalho artístico que a Ember Lab colocou no game foi a altura de um longa-metragem de animação de grandes estúdios como Pixar, Disney e Dreamworks.

| CONSIDERAÇÕES FINAIS

O detentor do título de Melhor Game Indie do ano de 2021 pela The Game Awards, demonstra o porque de ter ganhado esse título, é um game que traz a simplicidade na gameplay juntamente com um combate em tempo real, fluído e direto, uma dificuldade ajustável, um game que agrada a todos que gostam de uma aventura com boas doses de ação e puzzles satisfatórios e uma direção artística digna de grandes animações blockbusters em uma história repleta de cantos e encantos.

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| AVALIAÇÃO

| OUTROS DETALHES