Re:touring – Análise do jogo

Re:touring é um jogo 3D de puzzles desenvolvido por Malte WeiB e publicado pela Sometimes You. Lançado em 28 de março de 2024, o game está disponível em várias plataformas.

O jogo não possui um enredo bem desenvolvido, mas podemos aprender um pouco mais sobre a trama através de alguns textos encontrados entre as fases. Re:touring começa em uma floresta com o protagonista tentando encontrar uma fábrica. Após encontrá-la, ele percebe que está abandonada. Então, interagimos com alguns objetos no cenário e encontramos os primeiros desafios, que são bem intuitivos no início, mas se tornam um verdadeiro pesadelo no final!

| TRAILER

| JOGABILIDADE

A jogabilidade é simples. Usando os comandos do controle do Xbox como exemplo, podemos andar e mover a câmera com os analógicos padrão, e com os botões A ou RT podemos interagir com os objetos e resolver os puzzles. Encontramos dezenas de portas fechadas sem explicação, apenas para gerar conquistas através da interação do jogador. Também há máquinas de refrigerante no mapa com o mesmo propósito. No mapa, podemos interagir com revistas, xícaras de chá e outros objetos diversos, visualizando seus modelos 3D, de maneira semelhante a alguns jogos de terror.

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Os puzzles de Re:touring começam fáceis e divertidos, mas acabam se tornando uma dor de cabeça! A dificuldade do jogo é muito alta, especialmente na reta final. Acredito que a maioria dos jogadores utilizou guias para entender alguns puzzles e conseguir finalizar o game, já que ele oferece poucas explicações e as dicas disponíveis são muito simples, tornando-se praticamente inúteis. O game possui 26 salas de desafios, conectadas por pequenos corredores, proporcionando uma transição fluida entre os níveis. Nas salas principais, encontramos os desafios e, para completá-los, é necessário analisar toda a sala e resolver o puzzle da máquina para poder escapar. Geralmente, as portas possuem códigos de cores, e usamos uma máquina retrô para reproduzir essa sequência e abri-las. Com o passar das fases, surgem plataformas mais complexas, caixas que precisam ser colocadas nos locais certos, feixes de luz que recarregam a energia de caixas, setas, pontos e letras que precisam ser decifradas, tornando tudo terrivelmente difícil! Para quem quer zerar esse jogo sem guias, é preciso ser um verdadeiro gênio!

O game não conta com suporte ao Português do Brasil, tornando a experiência ainda mais complicada. Dentro das salas de desafios, há algumas cadeiras que, ao sentar, fornecem dicas, mas estas estão em inglês e, mesmo que você entenda o idioma, não ajudam na resolução dos desafios.

Os gráficos do jogo são simples e com poucos detalhes, mas o desempenho é bom. O início do game é decepcionante em termos de experiência, com uma floresta linear e um pouco monótona, repleta de árvores mas com pouca variedade de vegetação. Dentro da fábrica, o visual é mais agradavel, lembrando muito o game Portal, com um visual limpo e poucos objetos em destaque, mas sem tantos detalhes de luz e sombra. A trilha sonora funciona bem, embora o jogo prefira se manter em silêncio na maior parte do tempo, com poucos efeitos sonoros. Existem algumas vitrolas que tocam uma música agradável, sendo essa a melhor parte do som do jogo.

| IMAGENS

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| CONSIDERAÇÕES FINAIS

Recomendo este jogo principalmente para quem busca conquistas, pois o tempo para fazer os 1000g é em torno de 40 minutos e, seguindo um guia, fica fácil. O game possui duas versões, uma para Xbox One e outra para Xbox Series, permitindo conseguir até 2000g. Para quem quer um desafio, também recomendo este game, mas duvido que você conseguirá terminar a campanha. Mesmo eu, que gosto de jogos de puzzles e me considero bom neles, sofri bastante para completar as fases, sendo obrigado a recorrer a um guia.

| AVALIAÇÃO

| OUTROS DETALHES