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| O espírito de “Starship Troopers” está vivo

Starship Troopers: Extermination” não tenta reinventar o gênero, ele o abraça com gosto de pólvora e carapaça queimada. É um hino de guerra barulhento, exagerado e deliciosamente caótico, digno do universo satírico do filme de 1997.

Você é apenas mais um soldado da Infantaria Móvel, jogado em planetas onde o chão vibra com o som de centenas de Arachnids sedentos por sangue. O jogo não esconde seu charme: é puro caos cooperativo, e nisso, ele brilha com intensidade.

| O que você precisa saber em pontos

  • FPS cooperativo com até 16 jogadores
  • Foco em sobrevivência, construção de base e trabalho em equipe
  • Campanha solo (um pouco fraca) com o lendário General Johnny Rico
  • Crossplay e sistema de progressão de classes
  • Sofre com problemas técnicos e repetição de missões

Interessado? Quer se alistar ou ainda está em duvida? Continue lendo a nossa analise pra ver se a vide no espaço lutando contra aracnoides de outros mundos é pra ti!

| Trailer

| Ação massiva e defesa desesperada

O verdadeiro espetáculo acontece quando 16 jogadores estão lado a lado tentando segurar uma base prestes a ruir. A sensação de estar sobrecarregado, ver os insetos subindo por rampas feitas com os próprios corpos, enquanto você troca munição no desespero, é pura adrenalina digital.

Essa escala de combate não é comum nem entre títulos AAA. É o tipo de jogo que faz você suar mesmo jogando sentado, e que recompensa quem joga em grupo. Aqui, o caos é o sistema solar.

| Construir é sobreviver

Outro destaque é o sistema de construção de bases. Mais do que um enfeite, ele dita a sobrevivência do esquadrão.
Coletar recursos, erguer torres e posicionar muros se torna tão importante quanto atirar. Um bom Engenheiro pode literalmente mudar o rumo da missão, e quando o time trabalha em sincronia, o resultado é viciante.

A tática e o planejamento se misturam ao tiroteio frenético de um jeito que poucos jogos conseguem equilibrar

| Classes, progressão e o gosto do dever cumprido

Com seis classes jogáveis (Ranger, Sniper, Demolisher, Guardian, Engineer e Medic), cada uma com progressões e equipamentos únicos, o jogo incentiva a experimentação. A progressão é lenta, mas recompensadora, e ver seu soldado evoluir após cada massacre é o combustível que te faz voltar.

O sistema de carnificina persistente é uma cereja sangrenta no topo: o campo de batalha muda com o passar da guerra, dando um senso de continuidade à campanha.

| Som, atmosfera e nostalgia em alta

A Offworld Industries merece crédito por capturar a estética e o tom do filme original. O som das armas, os gritos dos insetos e o visual “plástico e metálico” transportam direto para 1997. E sim, Casper Van Dien (o eterno Rico) está de volta, agora como General, trazendo aquele toque de nostalgia militarizada que os fãs adoram.

Não é um jogo bonito no sentido moderno, mas é autêntico no melhor sentido da palavra.

| Onde o extermínio falha

Nem tudo é glória para a Federação. Entre umas texturas ruins e uns bugs (os de 0 e 1) que podem ser até deixados de lado, o que mata o jogo que nem uma granada no estomago de um bicho intergaláctico é a falta de um servidor mais perto, deixando nós da américa latina, bem longes dos servidores nos EUA tendo como resultado LAG e desconexões que tornam a experiência bem chata.

A campanha solo, embora simpática com o General Rico, é morna e repetitiva. E o loop de gameplay, “coletar, construir, defender, extrair”, acaba cansando após algumas horas.

| Pros e Contras

Pros:

  • Caos cooperativo de 16 jogadores
  • Sistema de construção de base funcional e viciante
  • Fidelidade ao universo do filme
  • Boa variedade de classes e progressão
  • Crossplay entre plataformas

Contras:

  • Servidores longe resultam em LAG e quedas
  • Campanha solo fraca
  • Repetição de missões
  • Grinding um pouco demorado

| Veredito direto do campo de batalha

Starship Troopers: Extermination” é um FPS cooperativo brutal e divertido, que brilha quando o caos está no limite. Ele é o retrato fiel da guerra contra os Arachnids, intensa, confusa, e com momentos de glória coletiva que fazem valer cada respawn.

Mas como o próprio universo de Starship Troopers ensina: o heroísmo vem com sacrifício. Aqui, o sacrifício é lidar com bugs (literalmente e tecnicamente), LAG e quedas.

Ainda assim, com o esquadrão certo, é impossível não gritar:
“Quer viver pra sempre, soldado?!”

| E você?

Vai se alistar na Federação ou prefere ficar longe dos insetos? Conta aí se esse tipo de caos cooperativo te chama atenção, ou se o bug (de performance) te faz fugir da missão.


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Autor

  • Gamer por paixão, programador de profissão, tenta manter de pé o site com sangue e suor, passa a maior parte do dia lidando com codigos e o que resta divide entre família, jogos e postar alguma coisa sem sentido no blog em idioma estranho, sou importado aqui... Joga tudo desde FPS até walking simulator, mas os quebra-cabeças são a sua paixão.

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