Tempo de leitura estimado: 4 minutos.
CloverPit é aquele tipo de jogo que parece simples na embalagem, mas te pega pela gola e te empurra para dentro de um buraco psicológico que mistura azar, estratégia e um clima de porão que você preferia nunca ter conhecido. Pense em Balatro convidando Buckshot Roulette para uma noitada — e você acordando trancado com uma slot machine demoníaca. Delícia, né?
| O jogo em pontos
- Premissa única: mistura sobrevivência, terror psicológico e mecânica de caça-níquel.
- Loop viciante: poucos giros, metas altas e sensação constante de “só mais uma rodada”.
- Construção de builds: amuletos (Lucky Charms) permitem manipular probabilidades e criar combos quebrados.
- Atmosfera lo-fi forte: cela claustrofóbica, visual sujo e áudio que intensifica a tensão.
- RNG punitivo: mesmo com boas estratégias, a sorte pode te sabotar em alguns runs.
- Ótima performance no Xbox: HDR faz diferença e o controle dá sensação tátil fiel ao ato de puxar a alavanca.
Interessado em apostar tudo (virtualmente) na sua vida? Continue lendo para saber mais sobre esse jogo!
| Premissa: sobreviver virou aposta
Logo no início, CloverPit deixa claro que não está aqui pra simular cassino — está aqui pra simular pânico financeiro. Você desperta numa cela apertada, acompanhado apenas por uma máquina caça-níquel possuída e um telefone que toca como se estivesse derretendo do outro lado da linha.
A regra é simples: gire, pague o aluguel, viva mais uma rodada. Se falhar, o chão te engole e você vira decoração no “Clover Pit”. É a roleta da sobrevivência, sem glamour, sem champanhe — só medo e metal enferrujado.
| Gameplay: o Balatro dos Slots
O loop é direto: poucos giros, uma meta de dinheiro e aquela pressão gostosa que só jogos roguelike sabem entregar.
O brilho de CloverPit está nos Lucky Charms, amuletos que quebram as regras da máquina como se fossem hacks oficiais.
Quer dobrar o valor de limões ao lado de cerejas? Tem.
Quer ganhar giros extras com o “7 da Sorte”? Também tem.
Quer montar builds absurdamente quebradas? Pode apostar.
É sorte? Sim. Mas é uma sorte que você manipula, semana, briga e força até virar matemática. Ou pelo menos tenta — porque às vezes o RNG olha pra você e diz: “hoje, não”.
| Atmosfera e Visual: terror lo-fi que pega de surpresa
Aqui o jogo dá um passo além dos deckbuilders tradicionais.
O visual sujo, pixelado, com cara de fita VHS queimada, cria um desconforto delicioso. A cela não muda, e justamente isso sufoca. A luz da máquina corta o breu do ambiente como se estivesse tentando te hipnotizar.
E o som…
A pancada da alavanca, o ranger metálico, as explosões grotescas ao descartar itens — tudo cola o clima na sua pele.
No Xbox Series X/S, roda como manteiga. HDR ligado deixa as luzes neon da máquina quase… convidativas. O controle vibra como se estivesse puxando uma alavanca física. Simples, mas eficaz.
| No que ganha e no que perde
Pro
- Viciante de um jeito quase ilegal
- Atmosfera única que mistura terror e azar como ninguém
- Preço acessível e ótimo custo-benefício
- Muitas combinações, itens e amuletos pra desbloquear
- Loop rápido e perfeito pra “só mais uma rodada”
Contra
- RNG pode te punir mesmo com uma build perfeita
- Menos profundo matematicamente que outros roguelikes do gênero
- Cenário único pode cansar visualmente após longas sessões
| Vererdito de quem apostou
| E você? Já apostou no jogo?
E você? Já caiu no Clover Pit ou ainda está testando sua sorte? O que achou do jogo? Já está jogando ou pretende dar uma chance pra ele em breve?
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