Tempo de leitura estimado: 7 minutos
Olá, galera linda! A review de hoje é sobre Ufouria: The Saga 2, um game com essência retrô, mas com uma perspectiva moderna. Explorar pérolas retrô é sempre empolgante para mim; há algo especial em revisitar jogos que marcaram uma geração, mas que muitas vezes permanecem esquecidos ou desconhecidos. “Ufouria: The Saga 2” é um desses títulos que transcendem o tempo, oferecendo uma experiência singular que mistura nostalgia com inovação.
Assim que iniciei o jogo, a sensação foi como encontrar um tesouro perdido, repleto de nostalgia com uma pitada de surpresa. Apesar de ser uma reinterpretação e não uma sequência direta, o jogo carrega em si a essência dos clássicos dos anos 90, mas com um toque fresco. Jogar essa aventura me proporcionou uma jornada nostálgica, com uma adaptação moderna que vai surpreender tanto os fãs de longa data quanto novos jogadores. Essa pérola foi publicada pela Red Art Games e desenvolvida pela Sunsoft. Agora, sem mais enrolação, bora para os detalhes dessa arte em forma de jogo.
| TRAILER
| HISTÓRIA
A história de Ufouria: The Saga 2 é, no mínimo, peculiar. Em um mundo surreal e colorido, acompanhamos Bop-Louie e seus amigos enquanto tentam recuperar suas memórias e reunir seus companheiros perdidos. Cada personagem possui habilidades únicas, e o jogo faz um excelente trabalho ao entrelaçar essas características na progressão da história. A trama não é excessivamente complexa, mas o charme está exatamente nisso. Com elementos absurdos e situações cômicas, o jogo se destaca pelo tom excêntrico e, às vezes, até meio absurdo.
O que torna a história ainda mais cativante é como ela é contada por meio das interações entre os personagens e os mundos que eles exploram. A cada nova fase, há um senso de descoberta que se alinha perfeitamente ao tema de recuperação de memórias e amizade. É quase como se o jogo estivesse contando uma história dentro de outra: uma sobre união e coragem, e outra sobre a estranheza e a maravilha de estar em um mundo onde tudo é possível. Essa dupla personalidade da história é o que realmente se destaca, fazendo com que o jogador se sinta tanto imerso na trama quanto curioso sobre o que virá a seguir.
| JOGABILIDADE
A jogabilidade em “Ufouria: The Saga 2” é o ponto alto da experiência. Sendo uma reinterpretação de um clássico, o jogo traz a mesma estrutura de exploração em estilo metroidvania, onde você deve desbloquear novos caminhos ao adquirir habilidades especiais com cada personagem. O diferencial é como esse conceito é implementado de forma moderna no controle do Xbox, mantendo a essência do original, mas tornando a jogabilidade ainda mais fluida e acessível.
Eu joguei no console Xbox X, e a jogabilidade é de fácil adaptação progressiva. A troca rápida entre personagens com habilidades diferentes é essencial, e com o layout dos botões do Xbox, isso ficou bem fluido. O botão X troca de personagem de forma simples e intuitiva, o que faz com que a transição durante o combate ou nas plataformas seja natural. O botão A faz o personagem pular, com uma resposta precisa, crucial para se dar bem nas fases de plataforma. O botão B é responsável pelo ataque, uma mecânica básica, mas que permite que você se concentre em como usar as habilidades específicas de cada personagem. O botão Y executa ações secundárias, como pegar itens, adicionando uma camada extra de estratégia ao ritmo da jogatina. O controle na mão fluiu de forma surpreendentemente suave, proporcionando uma camada estratégica, pois muitas vezes é necessário pensar rápido e tomar decisões para avançar no jogo.
Além disso, o design dos níveis aproveita ao máximo as capacidades de cada personagem, forçando o jogador a experimentar diferentes combinações e estratégias. Não é um jogo onde você escolhe um personagem favorito e ignora os outros – pelo contrário, a chave para progredir está em entender as forças e fraquezas de cada um e utilizá-los de forma inteligente. Essa necessidade constante de adaptação é o que mantém o jogo interessante do início ao fim.
Outro ponto que merece destaque é o design das fases, que são engenhosamente projetadas para testar a habilidade do jogador de forma crescente. No início, os desafios são simples e servem para familiarizar o jogador com as mecânicas, mas à medida que o jogo avança, as fases se tornam mais intrincadas, exigindo mais raciocínio e precisão. Esse equilíbrio entre aprendizado e desafio é um dos grandes trunfos do jogo, garantindo que ele seja acessível para novos jogadores sem deixar de oferecer um bom nível de dificuldade para veteranos.
| GALERIA
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| GRÁFICOS E SOM
Os gráficos de “Ufouria: The Saga 2” são um verdadeiro deleite para quem aprecia o estilo retrô. Com um design pixelado que exala nostalgia, o jogo consegue capturar a simplicidade charmosa dos anos 90, mas com toques de modernidade que fazem com que ele se destaque visualmente. Cada mundo dentro do jogo tem uma paleta de cores vibrante e única, fazendo com que cada fase pareça fresca e envolvente, mesmo dentro do padrão gráfico mais simples. Os personagens são pequenos, mas carregam uma personalidade enorme. É fascinante como o jogo consegue transmitir tanto carisma e identidade em personagens que, à primeira vista, parecem simples demais.
O design dos personagens, em particular, merece uma menção especial. Eles têm um visual adoravelmente estranho – como se fossem criaturas saídas diretamente da imaginação de uma criança. Esse contraste entre o bizarro e o fofo é parte do charme e ajuda a criar uma experiência que é tão visualmente intrigante quanto divertida. A escolha de cores fortes e contrastantes faz com que o jogo tenha uma aparência única, facilmente reconhecível entre outros títulos da época.
No departamento de som, a trilha sonora é cativante e viciante. Com melodias que grudam na mente como chiclete, o jogo faz uso de músicas repetitivas que, ao invés de cansar, criam uma atmosfera envolvente. Essas trilhas têm um toque de simplicidade que remete aos clássicos, mas com composições que conseguem transmitir perfeitamente a estranheza e o humor do jogo. Os efeitos sonoros, desde os pulos até os ataques, são minimalistas, mas eficazes, cada som é cuidadosamente escolhido para complementar a ação sem se tornar intrusivo ou irritante.
| CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ufouria: The Saga 2 é um poema aos jogos clássicos, com uma abordagem que consegue ser tanto nostálgica quanto inovadora.
Do ponto de vista de uma mulher gamer, senti que a experiência vai além de simplesmente reviver um clássico – é mergulhar em uma aventura única e cativante, onde cada detalhe foi pensado para trazer à tona o melhor da era retrô, mas com um toque moderno que só amplia seu apelo. Seja explorando mundos coloridos, enfrentando desafios de plataforma engenhosos ou simplesmente se divertindo com a bizarrice do enredo, o jogo entrega uma experiência única e memorável. Essa combinação de nostalgia com jogabilidade acessível e visual charmoso faz de Ufouria: The Saga 2 um título que merece atenção, especialmente para quem busca algo que vá além do comum. É um jogo que não precisa de gráficos realistas ou enredos complexos para cativar – ele faz isso com carisma, criatividade e, acima de tudo, muita diversão. No final das contas achei o game uma celebração de tudo o que há de melhor nos jogos retrô, mas com uma personalidade toda sua que o torna uma experiência singular.
| AVALIAÇÃO
[detailsTable showheader=”0″]História;
Visual ;
Áudio;
Jogabilidade;
Diversão ;
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| OUTROS DETALHES
[detailsTable showheader=”0″]MODO DE JOGO;SINGLE PLAYER
CONQUISTAS;15
TIPO;PLATAFORMA
TEMPO PARA 1000G; –
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