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Se tem uma coisa que os simuladores provaram nessa geração é que “trabalhar virtualmente” pode ser surpreendentemente terapêutico. Lavar muros, pintar paredes, organizar entulho, a rotina que ninguém quer na vida real vira passatempo relaxante. Demolish & Build 3 chega com uma proposta diferente: nada de faxina. Aqui a meta é clara, quebre tudo. Marretas, escavadeiras e prédios indo pro chão: a fantasia sombria que todo fã de destruição catártica entende muito bem.
Só que, no Xbox, essa fantasia vem soterrada por um problema clássico: execução fraca.
| O jogo em pontos
- A adaptação dos controles para Xbox é o maior problema, tornando máquinas e ferramentas difíceis e frustrantes de operar.
- A ideia central é divertida, mas a execução técnica deixa a experiência inconsistente.
- Os gráficos parecem ultrapassados, com texturas fracas e ambientes sem vida.
- A física de destruição é limitada, com colapsos repetitivos e comportamento artificial.
- A versão de console sofre com bugs, incluindo colisões invisíveis, travamentos e falhas de salvamento.
- O jogo vale a pena para fãs extremos do gênero, principalmente em promoção.
Quer saber mais, então bora trabalhar de escavadeira e trazer para a luz a opinião sobre esse jogo juntos!
| Jogabilidade – A ideia é boa, o controle… nem tanto
O ciclo de missões segue o padrão do gênero: contratos simples, pequenos mapas abertos, dinheiro entrando, upgrades saindo. Até aqui, tudo ok. E quando você finalmente senta numa escavadeira, o jogo até te dá aquele sorriso involuntário de “beleza, agora vai”.
Só que não vai.
A adaptação dos controles parece saída direto de um laboratório: dois cientistas discutindo como complicar algo simples. Os braços mecânicos nunca respondem como deveriam, a sensibilidade vive um drama próprio e a UI insiste em fingir que você está usando mouse. Resultado: tasks simples viram minigames de paciência. E você perde sempre.
| Destruição – Satisfação existe, mas tropeça na física
A grande promessa era a demolição. O “boom”, o “crack”, o prédio descendo de joelhos. E sim, às vezes isso acontece, e é zen, quase meditativo.
Mas logo depois você vê um bloco flutuando no ar como se tivesse passado em Hogwarts, ou uma parede caindo exatamente igual à anterior, como se o jogo tivesse um script fixo para tudo.
Quer algo no estilo Teardown? Esquece. Aqui a destruição é semi-automática e, muitas vezes, artificial.
| Parte técnica – O Series X merecia mais
Visualmente, Demolish & Build 3 parece ter saído atrasado de um curso de Unity 2012. Texturas lavadas, iluminação básica e ambientes sem vida, nada que arruine o jogo sozinho, mas tudo junto vira aquele combo triste.
E aí vêm os bugs.
Veículos presos em colisões invisíveis, crashes, missões que não salvam… tudo isso empilha frustração como se fosse entulho de obra abandonada.
| O que fica de pé e o que desaba no chao
Pro
- Boa variedade de veículos e máquinas pesadas
- Ideia central divertida e promissora
- Quando funciona, destruir é realmente relaxante
Contra
- Controles no console: simplesmente terríveis
- Visual datado, iluminação fraca e serrilhados
- Física inconsistente e destruição pouco orgânica
- Muitos bugs e crashes
| Veredito – Uma boa ideia enterrada viva
| E agora? Quero te ouvir
Você já jogou Demolish & Build 3 ou estava pensando em testar? Essa demolição te convenceu ou espantou? Conta aí nos comentários como foi, ou seria, a sua experiência derrubando tudo no Xbox.
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